sexta-feira, 22 de abril de 2011

Rosa de Saron - Diante da Cruz (Sexta-Feira Santa)

Diante da Cruz
Parece até que eu estava ali,
Aos pés da cruz, vendo seu sangue cair.
Um sacrifício feito só por amor,
Por vidas que somente lhe trazem dor.
Qual a razão, não consegui entender.
Matar um Deus que me ensinou a viver.
A salvação na qual o homem esperou.
Dando seu sangue, Ele nos libertou.
Diante da cruz, foi que eu percebi
Que a sua luz jamais irá se extinguir.
E naquele mesmo instante,
O véu do templo se rasgou em duas partes,
de alto a baixo.
Fenderam-se as rochas, abriram-se as sepulturas.
E os corpos de muitos santos que habitavam
a cidade santa ressuscitaram e foram vistos
por muitas outras pessoas.
Naquele instante, eu pude então perceber
Que da sua cruz vem o eterno viver.
Não foi apenas isso que Ele deixou,
Deu seu Espírito como prova de amor.
Nosso objetivo com o “Diante da Cruz” era colocar nosso público diante da cena que é o ponto mais alto de toda a Bíblia, que divide a história. Momento em que o Senhor liberta e salva o homem, instante no qual Jesus cumpre seu papel. Mesmo sendo Deus, se entregou por amor.
Existe uma frase que considero especial nessa letra: “Qual a razão, não consegui entender. Matar um Deus que me ensinou a viver”.
Trecho extraído do livro “Rock, Fé e Poesia” (2008) de Rogério Feltrin. Editora Pontes.

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